Escrevo na ponte de fios versos coloridos e despedaçados.
Esfarelo sensações que jogo nas águas turvas,
do rio que corre para além da ponte,
de fios que formam na água versos
em preto e branco,
no rio marrom que come as cores dos versos.
O meu pé no lugar dos espaços dos fios
fita da ponte, embaixo.
O gosto da tradição do movimento das águas,
sinais que o rio emana.
Caem no rio minhas dores, e o preto e branco
que resta da memória.
Virtualidades
26/09/2007
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