Precisava do ar. Agora posso até ver de novo o barbone tomar banho de poça na Paulista, ir ao pulguento cinema dos homeless ( que passa mostras imperdíveis ), que tudo isso em Aquário perde aquele peso hebraico da terra, do Crônus inerte e indecifrável. Agora fica tudo menos a sério - porque sabemos que vem o ar do futuro. Sabemos que Deus, quando brasileiro, perdoa mais, e entendemos Sartre: suas angústias, quando não nascidas, esperam sem carga no limbo, mas quase indecisas se nascem. Ficamos em Aquário na Era do signo, leves como manda o figurino. E olhe, logo ali está Dionísio nos chamando para sua passarela.
Virtualidades
22/01/2009
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