As mensagens, cifradas ou não, sempre carregam uma ingenuidade: o leitor, esse conivente. Não sabem elas que o leitor traz a armadilha de suas crenças, e as traduzem sempre?
Não, as mensagens não querem saber de nada, desfilam para a admiração pública e, quando refutadas, trazem um riso canhestro de que não significavam mesmo aquilo que diziam...
E o que seria reflexão passa a ser desconfiança, sendo o autor algoz, apenas um algo - que incomoda, e merece estilhaços.
O autor então se surpreende: que se a reação, unânime, recaísse sobre algo tão claro?
Palavras no fio da navalha, no branco da tela, no humor do outro, que de ácido - ferino…
Virtualidades
15/08/2008
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