Vou falar um dia sobre o lixo. Falar que eu tomo um cuidado danado para que a casca da cebola não se misture com a casca da manteiga e tudo vai para plásticos! Separados. Falar que o lixo seco e o orgânico descem juntos e que o lixeiro sem perceber lança tudo no caminhão-caçamba, que gira e digere todos aqueles plásticos recheados. Para onde irão, assim, misturados? Falar que é incrível que medidas simples, como dias alternados para recolher recicláveis e orgânicos e criação de usinas etc, nada ou muito pouco. Como estamos atrasados nisso. Na Alemanha, no século passado, só para vidros eles tinham quatro galões, vidros brancos, marrons, verdes e sei lá, azuis? Aqui a casca de cebola vai sobrevoar na ventania a montanha de plástico. Nos supermercados eles colocam para uma compra média uns trinta sacos de plástico – quanto plástico! Para onde vai isso tudo? Eis. Sacos Plásticos.
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Vou falar um dia que a abertura de minha oficina no CCSP ontem foi muito agradável, apesar da pretensa tensão – e nenhuma pretensão – da abertura. Abri com Graciliano Ramos: um capítulo de Vidas Secas. Como é bom ler Graciliano fora das análises críticas, ver que trata-se também não de um autor-seco ou contido ou cerebral, mas de um autor que sabe criar imagens como poucos e, por construções sofisticadas e únicas, poeta, arrebata o leitor de literatura. Perceber o que está escrito sem o compromisso de uma análise que foque isso ou aquilo. Deixar que Graciliano se revele.
E a turma, gostei. Vamos ver se criaremos crônicas nessa mesma despretensiosa intenção: escrever.
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Vou falar um dia que a abertura de minha oficina no CCSP ontem foi muito agradável, apesar da pretensa tensão – e nenhuma pretensão – da abertura. Abri com Graciliano Ramos: um capítulo de Vidas Secas. Como é bom ler Graciliano fora das análises críticas, ver que trata-se também não de um autor-seco ou contido ou cerebral, mas de um autor que sabe criar imagens como poucos e, por construções sofisticadas e únicas, poeta, arrebata o leitor de literatura. Perceber o que está escrito sem o compromisso de uma análise que foque isso ou aquilo. Deixar que Graciliano se revele.
E a turma, gostei. Vamos ver se criaremos crônicas nessa mesma despretensiosa intenção: escrever.
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