Parabéns aos vencedores do Prêmio Jabuti 2009. Esse prêmio não é à toa que está desde 1957 homenageando a produção editorial no país.
A belíssima tradução de Marise Moassab Curioni A Morte De Empédocles / Friedrich Hölderlin, publicado pela Iluminuras, mereceu o destaque. O que não quer dizer que Cláudio Aquati com SATÍRICON Cosac Naify e Paulo Bezerra com Os Irmãos Karamázov – em 2 vols. Editora 34, não mereçam elogios, apesar de não ter lido este último.
Surpreendeu-me que o Prof. Mauricio Sant’Anna não tenha sido relacionado, pois seu 40 novelas de Pirandello tinha uma introdução leve, bem costurada e familiar, e levou o prêmio da BN 2008, mas cada prêmio tem lá seu marco de julgamento.
Na poesia, outra surpresa: Cinemateca, de Eucanaã Ferraz, também da Cia das Letras, tão incensado, divide o terceiro lugar com Outros barulhos”, de Reynaldo Bessa (edição do autor). Vejam: edição do autor. O Jabuti de novo reconhece a produção independente.
A belíssima tradução de Marise Moassab Curioni A Morte De Empédocles / Friedrich Hölderlin, publicado pela Iluminuras, mereceu o destaque. O que não quer dizer que Cláudio Aquati com SATÍRICON Cosac Naify e Paulo Bezerra com Os Irmãos Karamázov – em 2 vols. Editora 34, não mereçam elogios, apesar de não ter lido este último.
Surpreendeu-me que o Prof. Mauricio Sant’Anna não tenha sido relacionado, pois seu 40 novelas de Pirandello tinha uma introdução leve, bem costurada e familiar, e levou o prêmio da BN 2008, mas cada prêmio tem lá seu marco de julgamento.
Na poesia, outra surpresa: Cinemateca, de Eucanaã Ferraz, também da Cia das Letras, tão incensado, divide o terceiro lugar com Outros barulhos”, de Reynaldo Bessa (edição do autor). Vejam: edição do autor. O Jabuti de novo reconhece a produção independente.
Alice Ruiz ganhou com Dois em Um, pela Iluminuras. Ela foi casada com um poeta mais que admirado: Paulo Leminski. Peguei um poema do livro premiado no site dela. .
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Órfãos do Eldorado é uma novela de 103 páginas. Concisa, conforme exige a coleção de mitos da Canongate para que foi concebida. Concisa, como só a maturidade de Hatoum atinge. Bela e forte como Relato de um certo oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte, mas com dicção própria e plenamente definida, que se ajusta ao limite de espaço e resulta num texto de que – calcula o leitor – não é possível tirar uma palavra, um sinal, uma das frases definitivas que a pontuam e fazem o leitor parar seguidamente para pensar.
Parabéns ao Jabuti, cada vez com mais credibilidade e cada vez mais um prêmio cobiçado.
Espero que o mercado editorial no Brasil se aqueça, que atinja a um público leitor que geralmente não vai a uma livraria comprar livros.
O principal motivo ainda é o preço, não entro nessa em dizer que brasileiro não lê porque não gosta. Os livros tem um custo editorial alto e chegam nas prateleiras com um valor que impede sua aquisição pelo consumidor de renda média para baixa.
Prêmios desse quilate só nos fazem acreditar que o Brasil tem um potencial e tanto para expandir o mercado editorial. Vejo o exemplo do belo projeto da L&PM com seus livros de bolso, vendidos em bancas a um preço atraente.
Talvez esteja faltando essa visão das grandes e médias casa editoras.
Mas é questão de tempo e - por quê não – de sobrevivência.
Espero que o mercado editorial no Brasil se aqueça, que atinja a um público leitor que geralmente não vai a uma livraria comprar livros.
O principal motivo ainda é o preço, não entro nessa em dizer que brasileiro não lê porque não gosta. Os livros tem um custo editorial alto e chegam nas prateleiras com um valor que impede sua aquisição pelo consumidor de renda média para baixa.
Prêmios desse quilate só nos fazem acreditar que o Brasil tem um potencial e tanto para expandir o mercado editorial. Vejo o exemplo do belo projeto da L&PM com seus livros de bolso, vendidos em bancas a um preço atraente.
Talvez esteja faltando essa visão das grandes e médias casa editoras.
Mas é questão de tempo e - por quê não – de sobrevivência.
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