Alguém precisa ser um físico magistral para perceber que o poder econômico quer congelar essa constatação de aquecimento global e mudanças climáticas por ação do homem? Acho que não. Agora, com os tais e-mails roubados dos pesquisadores da Climatic Research Unity tudo se concentra nisso: foi um truque, uma armação de informações e dados para chegarmos ao clima de catástrofe. Lorota. Nem me guio pela lógica de que o desmatamento progressivo em todo o planeta em séculos daria em algo pernicioso. Nem é mesmo necessário discutir que a emissão imensa de CO2 na atmosfera é de uma agressividade suicida. Basta olhar o planeta como um espaço saqueado, esfalfado, dinamitado. As geleiras derretendo, o desmatamento, as camadas polares, os icebergs soltos nos mares a um ritmo acelerado. As imagens não valem por si? Uma das máximas agora desse mundo hiper informado é negar as evidências. Nega-se com a mesma convicção do que se mostra. As imagens esperam por interpretações.
Achei isso num blog:
“Uma propaganda de 1962 previu o destino das camadas polares. A gigante petrolífera Humble Oil - que viria a se tornar a Exxon - lançou naquele ano uma propaganda curiosa, pra não dizer infeliz. Na foto está uma grande geleira e a legenda diz:
“Todos os dias a Humble produz energia suficiente para derreter 7 milhões de toneladas de gelo dos glaciares”. http://books.google.com/books e http://www.energiaeficiente.com.br
E o texto abaixo continua:
“Os glaciares tem permanecido intactos por séculos. Mas a Humble poderia derreter tudo numa velocidade de 80 toneladas de gelo por segundo…”. Acho que realmente eles podiam…”
Pois é, temos por aqui algo similar: já li comentaristas auto intitulados lógicos e detentores da verdade confirmarem a tese do agronegócio que temos ainda muito espaço para plantar soja e criar gado – ou seja, o espaço do cerrado e da Amazônia.
Estamos chegando a essa encruzilhada: avançamos para o precipício da auto-destruição ou criamos uma nova estratégia do uso do planeta para amenizar os estragos e buscar a sobrevivência das gerações seguintes.
Simples assim. Como uma redação infantil. Como uma percepção de animal. Não há discurso que bloqueie os cataclismos, as mudanças climáticas, o mundo se derretendo pela poluição, não há discurso que justifique as imagens. Ou será que a seqüência de icebergs se desprendendo é um truque? Acabei de ler que o pequeno arquipélago Tuvalu não assina o tratado de Copenhage porque seria um suicídio. No O Globo:
Com 2 graus a mais, não estaremos mais aqui. Se assinarmos esse acordo, será um pacto de suicídio.
Eu posso negar a existência de tanta coisa, queria mesmo que minha negação tivesse o poder de retirar do mundo tanta mesquinharia e perversidade. Queria mesmo desaparecer com tanta miséria. Mas a negação, por si só, não desaparece com a tragédia anunciada há décadas no mundo.
Achei isso num blog:
“Uma propaganda de 1962 previu o destino das camadas polares. A gigante petrolífera Humble Oil - que viria a se tornar a Exxon - lançou naquele ano uma propaganda curiosa, pra não dizer infeliz. Na foto está uma grande geleira e a legenda diz:
“Todos os dias a Humble produz energia suficiente para derreter 7 milhões de toneladas de gelo dos glaciares”. http://books.google.com/books e http://www.energiaeficiente.com.br
E o texto abaixo continua:
“Os glaciares tem permanecido intactos por séculos. Mas a Humble poderia derreter tudo numa velocidade de 80 toneladas de gelo por segundo…”. Acho que realmente eles podiam…”
Pois é, temos por aqui algo similar: já li comentaristas auto intitulados lógicos e detentores da verdade confirmarem a tese do agronegócio que temos ainda muito espaço para plantar soja e criar gado – ou seja, o espaço do cerrado e da Amazônia.
Estamos chegando a essa encruzilhada: avançamos para o precipício da auto-destruição ou criamos uma nova estratégia do uso do planeta para amenizar os estragos e buscar a sobrevivência das gerações seguintes.
Simples assim. Como uma redação infantil. Como uma percepção de animal. Não há discurso que bloqueie os cataclismos, as mudanças climáticas, o mundo se derretendo pela poluição, não há discurso que justifique as imagens. Ou será que a seqüência de icebergs se desprendendo é um truque? Acabei de ler que o pequeno arquipélago Tuvalu não assina o tratado de Copenhage porque seria um suicídio. No O Globo:
Com 2 graus a mais, não estaremos mais aqui. Se assinarmos esse acordo, será um pacto de suicídio.
Eu posso negar a existência de tanta coisa, queria mesmo que minha negação tivesse o poder de retirar do mundo tanta mesquinharia e perversidade. Queria mesmo desaparecer com tanta miséria. Mas a negação, por si só, não desaparece com a tragédia anunciada há décadas no mundo.
Vou começar a frequentar mais seu blog. Suas idéias 'batem' mais com a minha (a gente seeeempre querendo ouvir só o que gosta) do que o que costumo frequentar.
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