O debate de ontem na Band mostrou o PT em novas encarnações antigas. Dos quatro candidatos, três fizeram o partido, sendo que a candidata atual do partido é quem menos tem relação com ele ( veio do PDT ).
Da esquerda do partido, hoje Psol, estava Plínio de Arruda Sampaio. Longe de ser um irresponsável ou um franco atirador, Plínio representa a esquerda que rompeu com o PT por ter um outro projeto. Ao dizer que os tais programas sociais são meras quinquilharias revelou o que não se dissolve: no Brasil hoje ainda impera a realidade cruel da miséria de grande parte da população, que se satisfaz com migalhas – por não saber mesmo reivindicar a parte da riqueza que lhe cabe no país. E tudo o que o marketing declara ser maravilhoso, a realidade desfaz, se vista de forma crítica.
Marina Silva, da área do centro do partido, hoje no PV, buscou pensar uma fórmula que unisse o que já havia sido construído de positivo em 16 anos da social-democracia, com os tucanos e petistas. Se não se posicionar de forma mais clara poderá confirmar a idéia de que é apenas mais uma analista que uma candidata. Apesar de tentar se conectar com o século XXI, ainda não conseguiu confrontar-se com a idéia dos desenvolvimentistas – que estão se lixando para a preservação ambiental e uma visão de meio-ambiente ampliada.
Dilma Houssef não é boa para debates, isso já se sabia. Não tem fluência nem habilidade com as palavras e o pensamento rápido. Oscila até mesmo em citar processos que são do cotidiano de uma administração pública. Fica repetindo slogans e chavões que devem servir para mantê-la onde está. Representa o PT hoje, mas cada vez mais demonstra que sua escolha foi decorrência da ausência de escolhas dentro do partido. Mas se é para falar assim, o partido poderia ter investido em Eduardo Suplicy, se ele fosse da tchurma.
Serra demonstra experiência, mas não consegue impor uma crítica vital ao governo Lula, pois ironicamente este governo é uma continuidade do governo FHC. Vai ter que mostrar que os projetos são gêmeos, mas o melhor gerente seria ele. Difícil posição.
Da esquerda do partido, hoje Psol, estava Plínio de Arruda Sampaio. Longe de ser um irresponsável ou um franco atirador, Plínio representa a esquerda que rompeu com o PT por ter um outro projeto. Ao dizer que os tais programas sociais são meras quinquilharias revelou o que não se dissolve: no Brasil hoje ainda impera a realidade cruel da miséria de grande parte da população, que se satisfaz com migalhas – por não saber mesmo reivindicar a parte da riqueza que lhe cabe no país. E tudo o que o marketing declara ser maravilhoso, a realidade desfaz, se vista de forma crítica.
Marina Silva, da área do centro do partido, hoje no PV, buscou pensar uma fórmula que unisse o que já havia sido construído de positivo em 16 anos da social-democracia, com os tucanos e petistas. Se não se posicionar de forma mais clara poderá confirmar a idéia de que é apenas mais uma analista que uma candidata. Apesar de tentar se conectar com o século XXI, ainda não conseguiu confrontar-se com a idéia dos desenvolvimentistas – que estão se lixando para a preservação ambiental e uma visão de meio-ambiente ampliada.
Dilma Houssef não é boa para debates, isso já se sabia. Não tem fluência nem habilidade com as palavras e o pensamento rápido. Oscila até mesmo em citar processos que são do cotidiano de uma administração pública. Fica repetindo slogans e chavões que devem servir para mantê-la onde está. Representa o PT hoje, mas cada vez mais demonstra que sua escolha foi decorrência da ausência de escolhas dentro do partido. Mas se é para falar assim, o partido poderia ter investido em Eduardo Suplicy, se ele fosse da tchurma.
Serra demonstra experiência, mas não consegue impor uma crítica vital ao governo Lula, pois ironicamente este governo é uma continuidade do governo FHC. Vai ter que mostrar que os projetos são gêmeos, mas o melhor gerente seria ele. Difícil posição.
Fora a participação de Plínio, o debate foi uma ode à platitude.