Parabéns Marina Silva
Você nos possibilitou mostrar que nem todos aceitam essa imposição de uma escolha estritamente pessoal de um governante. De que não é possível um presidente se envolver e vociferar dessa maneira em uma campanha como se pertencêssemos a um bando de invasores em sua área particular.
De que ele perceba que seu poder passa pela decisão do outro, e que taxar de golpistas e aliados aos oligarcas quem lhe negou seu desejo pessoal nada merece além do nosso estranhamento ( sendo a própria coligação da campanha de sua candidata formada justamente pela velha política dos oligarcas! ). Não foi para isso que fortalecemos o senhor por duas décadas, caro Lula. Aí está a nossa resposta.
Eleição não é matemática, se fosse, sentado em seus 80% de aprovação, Lula nem precisaria se expor tanto.
Por outro lado, quase 20 milhões de cidadãos brasileiros acreditam que uma nova política é possível. De uma nova história com eventos novos, só para brincar com os analistas profissionais e os narcisistas de plantão.
Um mês para Dilma Rousseff se apresentar ao país. O que pensa? O que pretende? Quem é?
Para além de repetições de estatísticas, como pensa o país?
De que forma vai modificar a política ambiental que justamente fez Marina Silva sair do governo? Ela que se viu humilhada em seu Ministério quando seu próprio governo a ironizou dizendo que embargava obras por causa de bagres e pererecas.
O que parece ficar demonstrado é que esses mais de 19 milhões e meio de brasileiros não aceitam mais a velha política – da corrupção, do engano, da simulação. Uma política atrasada, que insiste em se maquiar, não com as tintas dos índios, mas com a miséria de milhões.
Um país com uma porcentagem altíssima de residências sem rede de esgoto – eis aí a ecologia imediata que Marina denunciou. Um ambiente inteiramente contaminado, com a grana indo para o ralo.
Um país que em décadas anuncia nas campanhas que investe bilhões e trilhões, mas cadê?
Como também esperamos que José Serra nos convença que sua política é viável. Que diga ao menos porque o rico estado de São Paulo está entupido por carros e sem um sistema razoável de transporte público, apesar de seu partido estar no poder por 4 mandatos!
Que nos convença que os investimentos monstruosos na despoluição do Tietê e Pinheiros só os transformaram em um triste parente do Maracanã. Que nos convença de tantas coisas.
Não se pode mais aceitar um país submetido à ótica dos que sempre comandaram, que têm sempre os pés nas duas canoas. As duas candidaturas que ficaram terão que assumir uma mudança imediata, caso queiram fazer acordo com quem de fato elege: os eleitores.
Para conquistarem os votos dos cidadãos que não votaram neles nesse primeiro turno, terão que demonstrar que não se aceita mais essa visão de desenvolvimento da década de 70, essa visão Geisel – Deus nos livre!
E terão imensa dificuldade em declarar que não há mais condição em se destruir nossa riqueza natural, a Amazônia e o cerrado para um plantio irracional de soja e criação de gado. De um setor que já conhece a tecnologia para promover essa produção de forma racional, mas ainda não quer se desvincular do lucro rápido.
E principalmente que se extermine com o pior da política: a corrupção. Não roubar nem deixar roubar. Isso significa impedir roubos do submundo político e também os que se apresentam mascarados por firulas oficiais.
Marina vai por certo direcionar essa nova força construída pela sua candidatura. Mesmo que não seja para essa eleição plenamente, ela já anuncia um novo caminho.
A grande maioria não votou no PV propriamente ( um partido até então inchado e ainda desfigurado ), a maioria votou em Marina.
Voltamos a fazer Política. Ela de fato nos chamou de volta ao jogo.
Você nos possibilitou mostrar que nem todos aceitam essa imposição de uma escolha estritamente pessoal de um governante. De que não é possível um presidente se envolver e vociferar dessa maneira em uma campanha como se pertencêssemos a um bando de invasores em sua área particular.
De que ele perceba que seu poder passa pela decisão do outro, e que taxar de golpistas e aliados aos oligarcas quem lhe negou seu desejo pessoal nada merece além do nosso estranhamento ( sendo a própria coligação da campanha de sua candidata formada justamente pela velha política dos oligarcas! ). Não foi para isso que fortalecemos o senhor por duas décadas, caro Lula. Aí está a nossa resposta.
Eleição não é matemática, se fosse, sentado em seus 80% de aprovação, Lula nem precisaria se expor tanto.
Por outro lado, quase 20 milhões de cidadãos brasileiros acreditam que uma nova política é possível. De uma nova história com eventos novos, só para brincar com os analistas profissionais e os narcisistas de plantão.
Um mês para Dilma Rousseff se apresentar ao país. O que pensa? O que pretende? Quem é?
Para além de repetições de estatísticas, como pensa o país?
De que forma vai modificar a política ambiental que justamente fez Marina Silva sair do governo? Ela que se viu humilhada em seu Ministério quando seu próprio governo a ironizou dizendo que embargava obras por causa de bagres e pererecas.
O que parece ficar demonstrado é que esses mais de 19 milhões e meio de brasileiros não aceitam mais a velha política – da corrupção, do engano, da simulação. Uma política atrasada, que insiste em se maquiar, não com as tintas dos índios, mas com a miséria de milhões.
Um país com uma porcentagem altíssima de residências sem rede de esgoto – eis aí a ecologia imediata que Marina denunciou. Um ambiente inteiramente contaminado, com a grana indo para o ralo.
Um país que em décadas anuncia nas campanhas que investe bilhões e trilhões, mas cadê?
Como também esperamos que José Serra nos convença que sua política é viável. Que diga ao menos porque o rico estado de São Paulo está entupido por carros e sem um sistema razoável de transporte público, apesar de seu partido estar no poder por 4 mandatos!
Que nos convença que os investimentos monstruosos na despoluição do Tietê e Pinheiros só os transformaram em um triste parente do Maracanã. Que nos convença de tantas coisas.
Não se pode mais aceitar um país submetido à ótica dos que sempre comandaram, que têm sempre os pés nas duas canoas. As duas candidaturas que ficaram terão que assumir uma mudança imediata, caso queiram fazer acordo com quem de fato elege: os eleitores.
Para conquistarem os votos dos cidadãos que não votaram neles nesse primeiro turno, terão que demonstrar que não se aceita mais essa visão de desenvolvimento da década de 70, essa visão Geisel – Deus nos livre!
E terão imensa dificuldade em declarar que não há mais condição em se destruir nossa riqueza natural, a Amazônia e o cerrado para um plantio irracional de soja e criação de gado. De um setor que já conhece a tecnologia para promover essa produção de forma racional, mas ainda não quer se desvincular do lucro rápido.
E principalmente que se extermine com o pior da política: a corrupção. Não roubar nem deixar roubar. Isso significa impedir roubos do submundo político e também os que se apresentam mascarados por firulas oficiais.
Marina vai por certo direcionar essa nova força construída pela sua candidatura. Mesmo que não seja para essa eleição plenamente, ela já anuncia um novo caminho.
A grande maioria não votou no PV propriamente ( um partido até então inchado e ainda desfigurado ), a maioria votou em Marina.
Voltamos a fazer Política. Ela de fato nos chamou de volta ao jogo.